FATOS POLICIAIS

domingo, 21 de julho de 2024

MEMORIAL DA POLÍCIA MILITAR “TENENTE LUIZ RABELO”

 


MEMORIAL DA POLÍCIA MILITAR “TENENTE LUIZ RABELO

 A PORTA DE ENTRADA DO QUARTEL GERAL ABRE VISTA AO AMPLO ESPAÇO, CUJAS PAREDES SE ACHAM EMOLDURADAS POR FOTOGRAFIAS DE APRECIÁVEL DIMENSÃO, DE EVENTOS IMPORTANTES.

 


POR JURANDYR NAVARRO

Inaugurado aos 25 de julho de 2014. A ideia de sua implantação coube à clarividência e desempenho, notáveis, do Coronel Ângelo Mário de Azevedo Dantas, atualmente comandante-geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte. Mencionado militar é dos intelectuais mais dedicados à nossa cultura histórica. Pertencente aos quadros do Instituto Histórico e Geográfico, escreveu a mais completa obra sobre a nossa Polícia Militar, em dois volumes, enumerando a datação dos seus atos oficiais. Representam páginas das mais importantes, elaboradas com amor, inteligência e devotameto, por causa tão nobre da cidadania pátria.

A pesquisa, da sua autoria, constitutiva do Memorial em apreço, é definidora de um marco indelével da nossa memória cultural. Vem ela preencher, com sua luz, o outrora vácuo escuro e indefinidor do passado, mostrando a imagem gloriosa da nossa briosa Força Policial, no decorrer do tempo, mercê a sua participação em defesa da sociedade potiguar.

A porta de entrada do Quartel Geral abre vista ao amplo espaço, cujas paredes se acham emolduradas por fotografias de apreciável dimensão, de eventos importantes. À esquerda, à entrada do Memorial propriamente dito, lê-se: Sala Histórica “Tenente Luiz Rabelo”, Patrono da instituição histórico-cultural. No interior da aludida sala, lê-se o dístico da nobre Corporação : “Vigilantis Semper”.

A criação da Polícia Militar do nosso Estado deu-se aos 27 de junho de 1834. Era chamado “Corpo Policial da Província”. Referida criação ocorreu no governo do Presidente Basílio Quaresma Torreão. O seu primeiro Comandante desse “Corpo de Cavaleiros”, foi o então Tenente-Ajudante Manoel Ferreira Nobre, por sinal, o nosso primeiro historiador.

A presente denominação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte foi dada somente no calendário de 1947.

Fotos do citado Presidente da Província e do primeiro Comandante se acham em destaque, no cenário cultural do Memorial, assim como o de Tiradentes, o Patrono dos Policiais Militares do Brasil, sendo ele, também, o Patrono Cívico da Nação Brasileira.

O ato oficial da criação da força Policial foi assinado por Antônio Xavier Garcia de Almeida, então Presidente da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Norte, através a Resolução de nº 26, de 27 de junho de 1834.

Diversas as Sedes do seu Comando, dentre outras: Rua Silva Jardim, em 1908; após, a da Rua da atual “Casa do Estudante”. Uma das vezes ela se mudou para São José de Mipibu. Finalmente, a localizada na Avenida “Rodrigues Alves”, no bairro do Tirol, desta Capital.

A sala do Memorial contém um sem número de peças antigas, fotos, troféus, uniformes, capacetes, armários, telefones, incluindo celulares, peças de armas de todo tipo, painéis de imagens fotográficas, retratando tempos decorridos e circunstâncias, mostruário de armas, bandeiras, figuras humanas de várias atividades, bacharéis em geral, políticos, autoridades eclesiásticas, sacerdotes, objetos, tais medalhas, distintivos, livros de poesia do Patrono Luiz Rabelo; autor  Antônio Nonato de Oliveira (2º BPM), “Notas para a História”; de Ângelo Mário de Azevedo Dantas: “História do Hospital Cel. Pedro Germano”; Rômulo Wanderley, “História do Batalhão de Segurança”; “Estatutos e Regulamento Interno”.

O Painel de nº 03/V, enfoca temas ligados à Companhia Feminina de Polícia e Corpo de Bombeiros.

Há um Painel, contendo retrato de Jararaca, preso em Mossoró, do Bando de Lampião, 1927. Outro indicativo da chamada Intentona Comunista de 1935. Chama a atenção o da Família do Soldado Luiz Gonzaga, na cerimônia do traslado dos seus restos mortais, para o Quartel do Comando Geral em 1960. E da Revolução Constitucionalista de São Paulo, em 1932.

Transcrevo os termos de um ato de nomeação de 15 de outubro de 1930, assinado pelo então Diretor-Geral do Departamento de Segurança Pública, o qual nomeia o Segundo tenente Abílio Campos, para Delegado de Polícia, do Município de Santana dos Matos. O ato é assinado pelo então Diretor-Geral João Café Filho.

Num banner consta os dizeres: “Solenidade de Inauguração do Memorial da Polícia Militar. Na ocasião foi entregue, pelos netos, a espada do Coronel Lins Caldas, que ocupou o cargo de Comandante-Geral, durante dezenove anos”.

Outros painéis, numerosos, expõem fotografias, expondo a trajetória histórica do nosso brilhante órgão militar, protetor da nossa cidadania.

Destaque-se as fotos dos Capelões, Eugênio Sales, em 1938, e a do Padre Manoel Barbosa, na década de sessenta.

Duas galerias de imagens fotográficas, no perfil tradicional, se acham fixados à posteridade: a dos Bravos e a dos Comandantes-Gerais. Em relação à primeira, exibidora de algumas lacunas, a pesquisa continua, já que é submetida a julgamento  a sua escolha. A outra, trataremos a seguir, na ordem cronológica de cada gestão:

FONTE FOLHA DA CIDADE

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